segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

TODO ANO TEM

Se todo ano tem Natal, dia das mães, dia dos namorados, IPVA, IPTU, matrículas escolares, carnaval e muitos outros gastos por que nos assustamos com o preço das faturas que chegam por baixo de nossas portas? O que é previsível não deveria nos assustar.
A resposta é comportamental. Por conta dos altos índices inflacionários que vivemos até meados da década de 90, nossa cultura de tratar o dinheiro não permitia que estabelecêssemos planos financeiros adequados às nossas vidas, pois nunca podíamos prever qual o valor das contas no próximo mês, que diria daqui a 12 meses.
Qualquer tentativa de estabelecer um plano de pagamento das contas baseado na renda familiar estaria 100% errado. Esta era uma certeza tão grande que nos aculturamos a esperar as contas chegarem para então olharmos o saldo bancário e nos tranquilizarmos ou nos desesperarmos. Tínhamos que “correr atrás”, a inflação ia na frente e nós atrás dela.
Mas com a inflação sob controle já é possível prevermos, com certa razoabilidade de acerto, quanto gastaremos daqui a 3, 6 ou 12 meses. Como fazer o exercício? Olhando o passado mais recente é um bom começo.
Pegue o IPTU de 2013 e todas as demais contas dos 3 primeiros meses do ano que se encerra agora, você deve tê-las guardado em uma gaveta ou envelope ou em pastas. Abra uma planilha eletrônica, um caderno e ou um papel de pão. Faça anotações repetindo todos os gastos do ano passado pela ordem que aconteceram, por exemplo: matrícula em janeiro, IPTU em Fevereiro , IPVA em março, etc. Lembre-se que o carnaval de 2014 será em março.
Agora basta somar as colunas dos meses totalizando o que será o mínimo necessário para tais contas em cada um dos meses.
Fazendo isto você iniciou o processo de planejamento financeiro pessoal. Continue colocando suas despesas do dia a dia, sugiro que as separe em dois grupos (1)despesas necessárias e (2)despesas esporádicas ou por impulso, conforme descrevo no livro “A receita do bolo”. Desta forma, se precisar cortar algo será mais fácil de achar oportunidades de economia.
Que tenhas um super mega blaster 2014.

Choque de gerações ou chocados com as novas gerações?

A primeira impressão que se tem é de que as gerações estão vivendo um tempo de ruptura total, onde os mais velhos não entendem os jovens de hoje, que por sua vez consideram os mais velhos como absolutamente lentos e desconectados da realidade atual.
Evidentemente estas divergências sempre aconteceram entre as gerações. O fato novo é que os conflitos atuais estão mais potencializados principalmente pelo ritmo de vida que surgiu com as novas tecnologias.
Todos desejam ser jovens pelo maior tempo possível. Até o aumento da expectativa de vida, provocado também por avanços da ciência, contribui para a intensidade nos conflitos, pois existem mais gerações lutando por um lugar no mundo. Os mais velhos sentem-se produtivos em seus postos atuais, por isso não abrem espaço para os mais jovens ocuparem estas posições. Claro que esta situação não se sustenta por muito tempo.
O que é necessário é um novo modelo de relacionamento entre as gerações, onde os mais velhos substituam o papel de “executivos / operadores”, guardiães dos processos e zeladores dos resultados, para assumir uma nova carreira – a de líder educador – conhecido como mentor. Deixando todo esforço executivo para a geração mais jovem, que tem mais energia e mais habilidades para o atual contexto tecnológico.
Esta conscientização também deve acontecer com os jovens da Geração Y, que mesmo tendo mais habilidades, precisam reconhecer que isto é apenas fruto de um cenário de super-estimulação a que foram submetidos desde a primeira infância. E isso não os torna “especiais”.
Eles precisam entender que são e precisam ser mais preparados para o novo ambiente hiper-competitivo e que, além de todo conhecimento técnico e toda informação que conseguem absorver, precisam acessar um tipo muito especial de conhecimento – o TÁCITO -, que apenas os mais velhos possuem, fruto de todas as experiências acumuladas em suas vidas.
O caminho é a negociação de interesse entre as gerações. E esta negociação precisa acontecer com maior rapidez

Bilhete azul – há luz no fim do túnel?

Quando pensamos em demissão, automaticamente nos vem uma sensação ruim. Mas é possível ver esta situação de uma perspectiva, digamos, menos nebulosa.
Gosto de pensar em todas as situações como oportunidades. Talvez ser demitido seja uma chance compulsória que a vida lhe deu para repensar na sua carreira. Canso de conhecer pessoas insatisfeitas com seus atuais empregos, mas com falta de coragem de partir para outra. Muitas vezes, somente por necessidade, arregaçamos de fato as mangas em busca de uma possibilidade que nos realize mais – em vários sentidos.
Se você acha difícil encarar a demissão como uma chance de ser mais feliz, tente ao menos enxergar como uma oportunidade de aprender. Se o seu gestor te dispensou, teorias da conspiração à parte, você deve ter sua parcela de responsabilidade. Possivelmente ele já tinha apresentado alguns sinais de insatisfação e você não agiu a tempo de reverter a situação.
É seu papel aproveitar esse momento para entender o que poderia ter feito de um modo diferente ou melhor. Um caminho que eu gosto muito é procurar ter uma conversa franca com quem tomou esta decisão: faça perguntas oportunas e esteja disposto a ouvir. Não é hora de discutir, ou gerar ainda mais desgastes. É hora de apenas de tentar tirar o melhor de tudo isso.
Uma vez entendida a razão da sua demissão, o próximo passo é “partir para outra”. O maior erro que as pessoas cometem nessas horas tem a ver com não saber dar tempo ao tempo. Você precisa dele para superar o impacto de ter sido dispensado, recompor sua autoestima e refletir sobre o que realmente quer dali pra frente.
Outra reflexão importante é: do que estou disposto a abrir mão. Não temos como saber se um próximo emprego será melhor ou pior, mas com certeza será diferente. Sendo assim, caso precise, avalie o que está disposto a mudar: de área, cargo, segmento de negócio, faixa salarial… E em prol do que? Mais qualidade de vida, um desafio diferente, carreira internacional, passar a ou deixar de gerenciar uma equipe? É importante colocar tudo isso em ordem de prioridades. Otimize seu tempo livre e comece a exercitar sua tomada de decisão. Acredite: isso vai ser útil quando a hora de escolher seu próximo emprego chegar.
Só depois de digerir tudo isso, é hora de atualizar seu currículo e iniciar sua busca efetivamente. Já conversei com profissionais recém-demitidos tão inseguros em relação a sua capacidade e confusos acerca do que queriam que não conseguiam o tão sonhado novo emprego.
Depois desse período de reflexão é hora sim de aquecer sua rede de contatos – espero que tenha cuidado bem dela quando tudo ia bem. Nesta hora, ter contatos é essencial. São estas pessoas que poderão te ajudar a encontrar as oportunidades que estão rolando no mercado e, principalmente, quem toma as decisões sobre as contratações.
Superar uma demissão demonstra maturidade e capacidade de se autodesenvolver. Não há empregador que não aprecie essas qualidades. Os melhores profissionais muito provavelmente já foram demitidos também. O que os deixa melhores é a capacidade de usar esta situação a seu favor, aprendendo a se tornar cada vez mais desejados pelo mercado.
Melhor do que ser empregado ou desempregado é ser empregável. Pense nisso!

As mulheres estão bancando as contas nos países ricos


Com a crise econômica nos países ricos, o desemprego masculino cresceu mais do que o feminino e aumentou o número de lares em que a mulher é a única fonte de renda
Um mercado de trabalho desigual: mesmo nos países ricos, as mulheres ainda ganham menos do que os homens
São Paulo .- Todos os dias, a portuguesa Carla Correia e o marido, Tiago, ambos de 26 anos, tentam economizar na rotina da casa em que vivem em Coimbra, ao norte de Lisboa. Eles só ligam a lavadora de roupas depois da meia-noite, quando a tarifa de energia é reduzido
O carro da família passa semanas parado na garagem para não gastar combustível. Jantares em restaurantes e idas ao cinema não fazem mais parte do leque de opções do casal. Os tempos difíceis começaram há um ano, quando Tiago perdeu o emprego de garçom e a família passou a contar apenas com o salário de 950 euros de Carla, pesquisadora da Universidade do Porto.
O valor equivale a pouco mais de dois salários mínimos e é 39% menor do que era a renda do casal, que tem um filho de 1 ano e meio de idade. “A sobrevivência de minha família só depende de mim agora”, diz Carla.
A situação da pesquisadora portuguesa se repete em várias partes do mundo desenvolvido, onde cada vez mais mulheres assumem o papel de chefe de família. Hoje, na União Europeia, a mulher é a única fonte de renda em 15,5% dos domicílios habitados por casais. O que chama a atenção daqueles que estudam a dinâmica da renda familiar é a velocidade com que esse fenômeno tem avançado.
Em Portugal, em 2002, apenas 4% dos lares eram chefiados por mulheres. Agora, são 16,5%. No Reino Unido, o número de casas que contam apenas com o salário da mulher quadruplicou em uma década, passando de 3% para 12%.
Historicamente, o desemprego feminino foi maior do que o masculino porque a esmagadora maioria das mulheres sempre esteve fora de setores importantes da economia, como indústria, agricultura e construção civil. Na última década, no entanto, essa tendência começou a perder força com o deslocamento de empresas de manufatura dos países ricos para o mundo emergente, em especial a China.
“Nas nações mais desenvolvidas, as oportunidades de emprego ficaram concentradas em setores que tradicionalmente empregam mais mulheres, como educação, saúde e comércio”, diz Sofia Aboim, especialista em sociologia da família na Universidade de Lisboa. Veio a crise de 2008 e a situação dos homens ficou bem pior.
“A Grande Recessão atingiu primeiro os setores onde há mais homens, como a construção e o sistema financeiro. Isso fez com que o desemprego para eles subisse mais do que para elas”, diz Alan Krueger, professor do departamento de economia da Universidade Princeton.

Esse aumento no número de mulheres chefes de família acontece num momento em que são inquestionáveis os avanços conquistados por elas nas últimas décadas. Segundo estudo do Banco Mundial, nunca a escolaridade das mulheres foi tão alta. Em 60 países, há mais mulheres do que homens nas universidades. Na União Europeia, o percentual de mulheres com mais de 25 anos que têm ensino superior chegou recentemente a 40%, cada vez mais próximo do dos homens, com 45%.
Apesar dos avanços e das conquistas, essa nova legião de mulheres chefes de família não tem sido comemorada como sinal de emancipação feminina. De acordo com um estudo da Comissão Europeia, o braço executivo do bloco europeu, a diminuição das disparidades entre os gêneros em termos de salário, emprego e pobreza é resultado de uma deterioração do mercado de trabalho, com prejuízos para ambos os sexos.
Tudo culpa do atual ambiente de baixo crescimento econômico na Europa. A renda do domicílio cai quando a mulher é a principal responsável pela casa, já que elas ganham, em média, 85% do salário dos homens na Europa e 77% nos Estados Unidos. Empobrecidas, essas famílias também enfrentam os efeitos psicológicos da inversão dos papéis no sustento da casa.
Pesquisadores da Universidade de Chicago e da Universidade Nacional de Singapura analisaram dados do censo americano no período de 1970 a 2010 e concluíram que casais em que a mulher ganha mais do que o homem são mais propensos ao divórcio.
Na Dinamarca, outra pesquisa, conduzida pela Universidade Washington em Saint Louis, no estado americano do Missouri, e pela Universidade de Aalborg, aponta que o marido está mais sujeito a ter disfunção erétil em lares em que a mulher é o arrimo da família. As mulheres, por sua vez, sofrem mais de ansiedade e insônia e aumentam em até 5% o uso de medicamentos. Nos Estados Unidos, cerca de 80% delas acham que não têm segurança para gerenciar o dinheiro da casa.
Nos últimos meses, as notícias econômicas na Europa e nos Estados Unidos melhoraram. No caso americano, os sinais de aquecimento eram mais consistentes, pelo menos até o embate no Congresso em torno da ampliação do teto da dívida americana. Na Europa, a situação é mais incerta — mas pelo menos parou de piorar.
Ventos melhores, portanto, poderão soprar a partir de agora. Mas engana-se quem acha que a eventual volta do crescimento vai interromper a tendência de mais mulheres bancando as contas. “Considerando a dramática melhora na educação feminina, é provável que a fatia de mulheres chefes de família continue aumentando”, afirma o economista Dan Black, da Universidade de Chicago.

Confira o que abre e fecha no feriado de ano-novo

BancosSegundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os bancos só vão funcionar até o dia 30 de dezembro - segunda-feira. As contas de consumo (água, luz, telefone e TV a cabo, por exemplo) e os carnês que vencem no feriado podem ser pagas no próximo dia útil, dia 2 de janeiro, sem incidência de multa. O diretor adjunto de Serviços da Febraban, Walter Tadeu Pinto de Faria, explica que, mesmo no feriado, canais como Internet Banking e caixas eletrônicos vão funcionar normalmente. Esclarece ainda que os clientes podem agendar nos bancos os pagamentos das contas de consumo ou pagar as que possuem código de barras nos próprios caixas automáticos. Já os boletos bancários poderão ser agendados ou pagos por meio do DDA (Débito Direto Autorizado).

MercadosOs mercados municipais funcionam no dia 31 e fecham no dia 1.º. Eles vão funcionar nos seguintes horários: Kinjo Yamato, das 3 às 12h; Paulistano, das 6 às 16h; Teotônio Vilela, das 7 às 15h; Central Leste e Pirituba, das 7 às 18 h; Tucuruvi, das 7h30 às 16h; Pinheiros e Penha das 8 às 13h; Lapa e Santo Amaro, das 8 às 16h; Vila Formosa, Ipiranga e São Miguel das 8 às 17h; Sapopemba das 8 às 18h; e Guaianases das 8h30 às 19h30.

SacolõesO sacolão João Moura não funciona nos dias 31 e 1.º. Os demais sacolões só vão abrir no dia 31, nos seguintes horários: Cohab Adventista, Brigadeiro e Jaraguá das 7h às 13h; City Jaraguá Jaguaré, Rio Pequeno, Bela Vista e Lapa das 7h às 14h; Avanhandava das 7h às 14h30; Butantã e Santo Amaro das 7h às 16h; Freguesia do Ó e Estrada do Sabão das 7h às 15h; Piraporinha das 7h às 18h; São Miguel das 8h às 17h; Cidade Tiradentes das 8 às 19h.

Feiras livresAs feiras livres do dia 1.º serão antecipadas para o dia 31, nos locais e horários habituais.

Assistência SocialNos dias 31 e 1.º funcionarão apenas os serviços de emergência e acolhida, que atendem 24 horas, como os Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (Abrigos), os Centros de Acolhida (antigos albergues) e a Central de Atendimento Permanente e de Emergência (Cape) - 156.

CulturaO Teatro Municipal permanecerá fechado nos dias 31 e 1.º, assim como os Teatros Alfredo Mesquita, Cacilda Becker, Décio de Almeida Prado, João Caetano, Martins Penna, Leopoldo Froes e Zanoni Ferrite. Os teatros Flávio Império, Artur Azevedo e Paulo Eiró estão passando por reformas.

A Biblioteca Mário de Andrade, incluindo a Circulante, e a Hemeroteca permanecerão fechadas até o dia 5 de janeiro. As Bibliotecas Monteiro Lobato, Álvares de Azevedo, Cora Coralina, José de Anchieta, Raul Bopp e Viriato Correa, o Ponto de Leitura Piqueri e os Bosques de Leitura permanecem fechados até o dia 4 de janeiro.

Não abrirão também até o dia 5 de janeiro: Arquivo Histórico de São Paulo, Beco do Pinto, Capela do Morumbi, Casa do Bandeirante, Casa do Grito, Casa Modernista, Casa da Imagem (antiga Casa nº 1), Casa do Sertanista, Casa do Tatuapé, Monumento à Independência (Capela Imperial), Sítio da Ressaca, Sítio Morrinhos, Solar da Marquesa de Santos e o Centro Memória do Circo.

O Centro Cultural São Paulo reabre no dia 2 de janeiro; o Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso está em recesso até o dia 6 de janeiro de 2014 e o Centro Cultural da Penha ficará fechado nos dias 31 e 1º, assim como a Galeria Olido, a Praça das Artes, Pavilhão das Culturas Brasileiras, Escola Municipal de Bailado e a Escola Municipal de Música.

Verde e Meio AmbienteOs parques municipais abrirão normalmente, nos horários habituais.

EducaçãoNos dias 31 e 1º, os CEUs não abrirão.

EsportesOs Centros Desportivos Municipais abrem no dia 31, das 9h às 13 horas, e ficarão fechados no dia 1.º. O Parque Esportivo do Trabalhador, antigo Ceret, não abrirá no dia 1º.

Ciclofaixas de lazerDe acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) as ciclofaixas de lazer vão funcionar no feriado do dia 1.º, das 7h às 16h. Na Paulista, por causa da desmontagem da estrutura do Réveillon, a ciclofaixa vai funcionar em horário especial, das 10 h às 16 h.

O percurso do centro também sofrerá alterações. O horário de funcionamento será das 7h às 15h30 e não será ativado o trecho entre a Rua São Bento e o Teatro Municipal.

As estações do Projeto Bike Sampa funcionam em horário especial no dia 31 de dezembro, das 6h às 18h. No dia 1.° ela abre às 10 horas.

SaúdeNo dia 1.º de janeiro os hospitais e prontos-socorros funcionarão o dia todo, ininterruptamente.

As 99 AMAs tradicionais abrem de segunda-feira a sábado, inclusive nos dias 31 e 1º, das 7h às 19h. As 19 AMAs Especialidades, as Unidas Básicas de Saúde (UBS), as UBS Integrais e os Ambulatórios de Especialidades fecham nos dias 31 e 1º, retornando o atendimento no dia 2 de janeiro. As 20 AMAs, que funcionam 24 horas abrirão todos os dias, sem interrupções.

SubprefeiturasNos dias 31 e 1º as Praças de Atendimento não funcionarão.Também não haverá atendimento nas unidades do Poupatempo.

TrabalhoOs Centros de Atendimento ao Trabalhador vão permanecer fechados até o dia 3 de janeiro de 2014.

TransporteTrens do Metrô e CPTM vão funcionar 24 horas na virada do ano. Trajeto de alguns ônibus mudam por causa da festa na Avenida Paulista.

MetrôA circulação de todas as linhas do metrô será ininterrupta na virada.

Para acessar a Avenida Paulista, os usuários do Metrô poderão embarcar em qualquer estação das linhas 1-Azul, 2-Verde (exceto a estação Trianon-Masp, que será fechada às 18h), 3-Vermelha e 4-Amarela até as 2 horas da manhã. Após esse horário, apenas as estações Paraíso, da Linha 1- Azul, Brigadeiro e Consolação, da Linha 2- Verde e Paulista, da Linha 4- Amarela, permanecerão abertas para embarque e desembarque. Todas as demais continuarão em funcionamento, porém somente para desembarque.

No dia 1.º, todas as linhas do Metrô voltam a operar nos horários habituais, com reabertura das estações a partir das 4h40.

Na quinta-feira (2), para atender os usuários que retornam à capital, o início da operação será antecipado para as 4 h da manhã nas linhas 1, 2, 3 e 4. Na Linha 5, a abertura das estações ocorrerá no horário normal, às 4h40.

CPTMOs trens da CPTM vão operar de forma ininterrupta entre os dias 31 de dezembro e 1.º de janeiro.

No dia 31, a circulação de trens será normal, com 100% da frota. Já no dia 1.º, os trens circulam com metade da frota disponível e maior tempo de parada entre as estações, 15 minutos em média, como nos domingos e feriados.

Entre meia-noite do dia 31 e 4 horas do dia 1.º, vai haver uma operação especial. Mas os passageiros só vão poder desembarcar nas estações que possuem integração com o Metrô.No dia 1.º de 2014, os trens circulam com metade da frota disponível e maior tempo de parada entre as estações, 15 minutos em média, como nos domingos e feriados.

As estações das Linhas 7-Rubi (Luz-Francisco Morato), 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi), 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú), 10-Turquesa (Luz-Rio Grande da Serra), 11-Coral (Luz-Estudantes) e 12- Safira (Brás-Calmon Viana) estarão abertas para embarque e desembarque até 1h do dia 1º de janeiro.

Após a 1h, somente as estações Brás, Tatuapé, Corinthians Itaquera, Luz, Pinheiros, Santo Amaro, Palmeiras/Barra Funda e Tamanduateí, que fazem integração gratuita com o metrô, estarão abertas para a transferência dos usuários e para o desembarque. Nesse período, o intervalo entre as composições será de 15 minutos. As demais estações do sistema continuarão funcionando na madrugada só para desembarque de usuários. A CPTM manterá trens em prontidão, caso ocorra um aumento da demanda.

Ônibus municipaisA São Paulo Transporte (SPTrans) informa que os ônibus vão operar com frota de domingo nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro. As linhas que circulam na região da Avenida Paulista farão itinerários diferenciados, entre as 17h30 de terça-feira e 9 h de quarta-feira, por causa da festa de Réveillon.

Confira os desvios dos coletivos neste período:Avenida Paulista (sentido Consolação/Paraíso): o desvio será pela Alameda Santos, Rua Padre João Manoel, Rua José Maria Lisboa, Alameda Campinas, Rua Fernão Cardin, Avenida Brig. Luis Antonio, Alameda Santos, Rua Teixeira da Silva, Avenida Paulista, prosseguindo normal.

Avenida Paulista (sentido Paraíso/Consolação): o desvio será pela Rua Teixeira da Silva, Rua Cincinato Braga, Rua São Carlos do Pinhal, Rua Antonio Carlos, Rua Augusta, Avenida Paulista, prosseguindo normal.

Avenida Brigadeiro Luís Antônio (sentido Bairro/Centro): O desvio será pela Avenida Brigadeiro Luís Antônio, Alameda Santos, Rua Teixeira da Silva, Rua Cincinato Braga, Avenida Brigadeiro Luís Antônio, prosseguindo normal.

Avenida Brigadeiro Luís Antônio (sentido Centro/Bairro): o desvio será pela Avenida Brigadeiro Luís Antonio, Rua Treze de Maio, Praça Oswaldo Cruz, Rua Dr. Rafael de Barros, Rua Tutoia, Avenida Brigadeiro Luís Antônio, prosseguindo normal.

RodízioO rodízio municipal de veículos continua suspenso até o dia 12 de janeiro. Nesse período, os automóveis estarão liberados para trafegar dentro do chamado Minianel Viário, independentemente da placa do carro e do dia da semana.

Mesmo no período da suspensão, continuam valendo normalmente a Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF), operações que limitam a circulação de veículos de grande porte na capital.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Os maridos também têm direito a pensão

 

Há cerca de 40 anos, a concepção de hierarquia familiar colocava o homem como provedor e a mulher como dependente do marido. Os filhos eram o futuro financeiro da família, enquanto das filhas esperava-se que se casassem, para que então passassem a depender do marido, e não mais do pai. Em 2013, os papéis se inverteram. Pais solteiros, mães solteiras, mulheres que ganham mais do que os homens e maridos que ficam em casa cuidando dos filhos enquanto as mulheres trabalham.
Algumas leis foram criadas sob a visão familiar antiga. É o caso da Lei nº 7.672, a Lei Orgânica do Instituto de Previdência Social do Rio Grande do Sul (Ipergs), de 1982, que é anterior à Constituição Federal, de 1988. De acordo com ela, apenas a viúva teria direito a receber pensão quando do falecimento do marido servidor público. Para a advogada Ana Amélia Piuco, a Lei nº 7.672 não acompanhou as mudanças sofridas pela sociedade. “Os viúvos de servidoras públicas também querem os direitos que a eles pertencem. No administrativo, todos os pedidos de pensão eram negados. Foi preciso intervir judicialmente para que esse cenário começasse a mudar”, relata. “O artigo 5º da Constituição prevê que todos são iguais perante a lei. O tratamento desigual, portanto, fica proibido.”
Em 2011, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) emitiu um parecer, acatado pelo governador Tarso Genro, que estende aos viúvos o direito do recebimento da pensão. Entretanto, na prática, o Ipergs não cumpre essa medida. “Como o parecer tem força de lei, é nele que baseio os pedidos. Porém, é preciso que os viúvos procurem ajuda jurídica para que esse direito que têm seja exercido”, comenta a advogada.
Nos casos em que a morte do cônjuge ocorreu recentemente, o êxito da ação judicial ocorre com mais frequência. Entretanto, os tribunais entendem que o período máximo para o requerimento da pensão após o óbito é de cinco anos. “Existe um consenso entre os tribunais de que esse prazo decadencial de cinco anos precisa ser respeitado. O benefício sempre será negado nessas condições”, esclarece Ana Amélia.
Um dos argumentos é de que esse pagamento nunca foi previsto e que não haveria fonte de custeio para cobrir essa despesa. “As servidoras contribuíram durante todo o período laboral para garantir esse benefício aos companheiros. A verba existe, a alíquota máxima de contribuição cobrada hoje é de 11%. O que provoca essa dificuldade no cumprimento do parecer é a má administração desses recursos.”
O direito que as filhas solteiras possuíam de receber pensão foi revogado em 2001. Agora, tanto filhos homens quanto mulheres têm direito ao benefício até completarem 18 anos. Caso comprovem que são estudantes, até os 24. Essa alteração foi resultado do clamor público. “A situação de dependência entre pais e filhas solteiras já não existia, mas a lei permanecia a mesma. Um estudo foi realizado, e todas essas pensões foram cortadas”, esclarece Ana Amélia.
Para a advogada, é importante que haja um entendimento público de que esses viúvos devem clamar pelos direitos que têm. “A inserção da mulher no mercado de trabalho fez com que a renda fosse dividida entre o casal. Às vezes, a mulher contribui em 50%”, reitera Ana Amélia. “Não existe mais essa relação de dependência. O homem e a mulher estão em situação de igualdade. Se houver a perda da mulher, o recomeço, para o homem, vai ser muito mais difícil sem um apoio financeiro.”
Não há previsão de que a Lei 7.672 seja alterada. Para Ana Amélia, é essencial que o parecer da PGE seja respeitado para garantir os benefícios desses homens, mesmo que a partir de 2011, quando foi estendido a eles o recebimento da pensão. “A Lei Orgânica do Ipergs deveria ser readequada. Alguns desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul também são contra a cessão do benefício, por acreditarem que não há fonte de custeio. O problema está na administração do governo e na falta de vontade política”, afirma a advogada.

Fonte: Jornal do Comercio

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Estresse X Ambiente De Trabalho

Estresse é a palavra da moda, mas muitas pessoas ainda não sabem realmente o que significa, “Hans Selye utilizou esse termo para denominar o conjunto de reações que um organismo desenvolve ao ser submetido a uma situação que exige esforço de adaptação” (FRANÇA; RODRIGUES, 2011, p.29), essa situação pode ser avaliada “como uma ameaça ou algo que exige dela mais que suas próprias habilidades ou recursos e que põe em perigo seu bem-estar ou sobrevivência” (IDEM, 2011, p.36). Os estímulos que desencadeiam o estresse podem ser físicos ou emocionais, as pessoas podem reagir de formas diferentes frente a estes estímulos, ou seja, o que relaxa uma pessoa pode estressar outra (FIORELLI, 2003). Existem pessoas que são capazes de reagir a situações estressantes, enquanto outras parecem ser abatidas por elas, o que diferencia as pessoas é a capacidade de lidar com o estresse, ou seja, sua percepção, experiência, apoio social, motivações, personalidade, e expectativa (ROBBINS, 2005).

Existem dois tipos de estresse, que estão diretamente ligados aos estímulos: se os estímulos são breves e controláveis e a pessoa consegue se adaptar a situação, gera crescimento, prazer, desenvolvimento intelectual e emocional, sendo este denominado eustresse ou estresse positivo. Já se os estímulos são prolongados e intensos, desencadeiam um processo de adaptação inadequado, podendo gerar desconfortos e doenças, resultando no estresse negativo ou distresse, que é o mais conhecido pelas pessoas (FRANÇA; RODRIGUES, 2011). O estresse é algo que é impossível de erradicar, pois é importante para que as pessoas enfrentem as diferentes situações do cotidiano. De acordo com França e Rodrigues (2011, p. 31), “a vida sem estresse seria chata, monótona e sem graça, não haveria desenvolvimento pessoal ou cientifico”, as pessoas precisam aprender a lidar com o estresse, pois estão a todo o momento tentando se adaptar as exigências internas e externas do ambiente.

O agente estressor pode ser real ou irreal, algumas pessoas podem criar seus próprios agentes, ou apenas a possibilidade de que ele possa ocorrer já é suficiente (SIMIONATO, 2006), os fatores estressores são estímulos que interferem no equilíbrio das pessoas, e o estresse é a resposta a este estímulo, ou seja, é a tentativa do corpo em recuperar este equilíbrio, os principais fatores estressores organizacionais são: condições de trabalho, mudanças organizacionais, normas institucionais, clima organizacional, burocracia, comunicação, autonomia, recompensas, reconhecimento, segurança, sobrecarga de trabalho, processos, relacionamentos interpessoais, ciclo de vida da empresa, controle, responsabilidades, pressão, prazos, possibilidade de progresso, suporte organizacional, tipo de cliente, satisfação, conflito de papel, conflito com valores pessoais, entre outros. Fatores físicos, emocionais, pessoais, ambientais, situacionais, familiares, financeiros, provenientes do ambiente externo ou que ameace a integridade da pessoa, como dores, dividas, entrevista de emprego, entre outros, também podem desencadear o estresse (PEREIRA, A. 2002).

Segundo Hans Selye na fase inicial, considerada fase de alarmea pessoa é exposta ao agente estressor, identifica e analisa a ameaça física ou psicológica, avalia as possíveis estratégias de enfretamento, e decide se vai enfrentar ou fugir, se a pessoa enfrenta retoma o equilíbrio do organismo, caso decida fugir provoca um nível maior de distresse apresentando sintomas físicos e emocionais leves como aumento da frequência cardíaca, ansiedade, entre outros, passando para a fase seguinte. Na fase de resistência a pessoa tenta se adaptar ao agente estressor, todos os sintomas advindos na fase de alarme desaparecem, embora a causa do estresse ainda esteja em ação. Na busca por eliminar o agente estressor e reestabelecer o equilíbrio do organismo o corpo produz substâncias antiestresse, mas se a exposição à causa do estresse continua a pessoa segue para a próxima fase. Os sintomas físicos e emocionais neste caso são mais graves como ulcerações no aparelho digestivo, mudanças de humor e no sono, entre outros (HOLLENBECK, 2006 apud PEREIRA, L. 2012).

Na fase de esgotamento ou exaustão, se o agente estressor persistente o sistema de adaptação do corpo se rompe, reaparecem os sintomas da etapa de alarme, com consequente deteriorização do organismo, ou seja, os mecanismos de defesa se exaurem e ocorrem manifestações patológicas. Nesta fase aparecem sintomas físicos e emocionais crônicos como diminuição das defesas orgânicas, surgimento de doenças, e até a morte do organismo. Após esta última fase se a pessoa continua recebendo estímulos dos agentes estressores, a mesma passa a sofrer a síndrome de burnout que “é a resposta a um estado prolongado de estresse, ocorre pela cronificação destes, quando os métodos de enfrentamento falharam ou foram insuficientes”, este apresenta apenas aspectos negativos (PEREIRA, A. 2002, p. 45). As consequências do distresse dependem de fatores individuais como predisposição genética, experiências socieducacionais, fatores ambientais, fatores organizacionais, e a etapa em que a pessoa se encontra no processo de desenvolvimento da síndrome (PEREIRA, A. 2002).

Para as empresas os impactos do distresse são: queda da produção, choques hierárquicos, predisposição a acidentes de trabalho, diminuição da qualidade dos produtos, absenteísmo, aumento da rotatividade (PEREIRA, A. 2002), greves, ociosidade, sabotagem, afastamentos por doenças, baixo nível de esforço, aumento de despesas médicas, relacionamento desrespeitoso entre os colaboradores (FRANÇA; RODRIGUES, 2011). Por isto, a melhor opção é prevenir para não ter que aplicar estratégias de enfrentamento, ou seja, um

[...] conjunto de esforços que uma pessoa desenvolve para manejar ou lidar com as solicitações externas ou internas, que são avaliadas por ela como excessivas ou acima de suas possibilidades. Estratégia consciente ou não da pessoa para buscar e processar informações sobre a situação para diminuir a resposta de distresse, para manter o equilíbrio do organismo (FRANÇA; RODRIGUES, 2011, p.48).

Ainda segundo os autores o enfrentamento pode ser ativo (expressa o desejo de mudança) ou passivo (conduz a alienação). De acordo com Pereira, L. (2012), o enfrentamento ativo tem algumas fases onde à empresa e o colaborador podem se ajudar, primeiramente o individuo precisa desenvolver a consciência de que esta estressado, depois ambos devem identificar os agentes estressores, ou seja, as situações que possam induzir ao estresse através de reuniões com a equipe ou individual, pesquisa de clima organizacional, avaliação de desempenho, conversas informais, coaching, entre outros. O autor ainda saliente que depois de encontrar as causas é preciso investir em medidas que possam provocar alterações na forma como as pessoas estão trabalhando, entre as possíveis medidas a serem adotadas temos o enriquecimento de cargos, análise da descrição de cargos, treinamentos e desenvolvimento de competências técnicas e comportamentais, programas de qualidade e processos de melhoria contínua, eliminação das horas extras, programas de acompanhamento e orientação, melhoria no fluxo de informações, planos de remuneração, carreira e reconhecimento, entre outros.

Pereira, L. (2012), alerta que às vezes mudar as causas de estresse não são suficientes, e a eliminação dos sintomas é melhor do que nada, intervenções como exercícios físicos, técnicas de relaxamento e meditação, feedback positivo, rodízio de cargos, ginástica laboral, técnicas de administração do tempo, expansão da rede de apoio social, planejamento econômico, reeducação alimentar, entre outros, podem gerar benefícios tanto para as pessoas quanto para as empresas como a melhoria da qualidade de vida, aumento da motivação e satisfação no trabalho, redução do número de doenças e afastamentos, oportunidade de crescimento pessoal e profissional, otimização dos recursos da empresa, redução da ansiedade, aumento da produtividade, entre outros (FRANÇA; RODRIGUES, 2011).

Segundo Fiorelli (2003, p. 254), o estresse pode causar um ciclo vicioso, onde conflitos no trabalho podem ocasionar impactos negativos no ambiente familiar, gerando mais conflito no ambiente organizacional e assim por diante, “neutralizar os fatores de geração de estresse no trabalho contribui para tornar o individuo mais disposto para exercer suas atividades”, melhorando assim sua qualidade vida e produtividade.

Fontes:

FIORELLI, José Osmir. Psicologia para administradores: integrando teoria e prática. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2003, p. 240-255.

FRANÇA, Ana Cristina Limongi, RODRIGUES, Avelino Luiz. Stress e trabalho: uma abordagem psicossomática. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2011, p. 29-55, 159-177.

PEREIRA, Ana Maria T. Benevides et. al. Burnout: Quando o trabalho ameaça o bem-estar do trabalhador. São Paulo: Casa do psicólogo, 2002, p. 21-50, 69.

PEREIRA, Luciano Santana. Motivação de indivíduos e grupos de trabalho. Maringá: Cesumar, 2012, p. 28-35, 105-134.

ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 11ª ed. São Paulo: Pearson, 2005, p. 438-446.

SIMIONATO, Monica Amala. Competências emocionais: o diferencial competitivo no trabalho. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006, p. 20-32, 111-113.

ZANELLI, José Carlos. Estresse nas organizações de trabalho: compreensão e intervenção baseadas em evidências. Porto Alegre: Artmed, 2010, p. 13-17.

Você tem MEDO ou RAIVA do DINHEIRO?

 emoções & consciência


Cada ser humano monta sua estratégia de vida emocional, de ligação com a VIDA bem como suas relações com o DINHEIRO na infância, geralmente antes dos 7 anos de idade. Como esta estratégia é inconsciente, ela passa a funcionar como piloto automático na vida de cada um.
Tenho conhecido muitas pessoas que já leram vários livros e assistiram inúmeras palestras sobre RIQUEZA e não conseguem mudar de fato suas vidas... Tenho como clientes vários economistas e empresários que sabem tudo sobre Economia, mas suas vidas pessoais são um desastre...
O dinheiro não é só racional. Ele funciona no canal das emoções e das crenças, com registros no nosso sistema neurológico. Então, para atualizar-se frente ao mundo de hoje com o dinheiro eletrônico e virtual, torna-se necessário compreender esta energia propulsora sob todos estes canais.
Tratamos de e-moções como energia em movimento. Ou seja, as emoções nos faz sentir diferentes estados de alegria e tristeza, medo e raiva, vontade e apatia, amor e ódio.
O dinheiro é uma energia que move todos os interesses do planeta. E com as novas tecnologias, desmaterializou-se e se desvinculou do tempo-espaço, estando ao mesmo tempo em todos os lugares e em lugar algum. Multiplica-se e se move na velocidade da luz a partir de decisões como um clic.
Vivendo em um mundo de constantes mudanças, interconectado, movido à energia do dinheiro, como é que você se sente diante das seguintes questões:
1o Bloco de questões
:

  • Ganho menos do que preciso ou menos do que mereço?
  • Tenho medo de ficar pobre?
  • Tenho medo de ficar sem emprego?
  • E se não ganhar o suficiente para manter meu padrão social?
  • Se eu ficar rico não vou para o céu?
  • Se eu ficar rico serei infeliz?
  • Não quero ficar rico porque dinheiro não traz felicidade?
  • Dinheiro não me interessa?
  • Não trabalho por dinheiro?
  • Não sou escravo do dinheiro?
  • Estou insatisfeito no trabalho, mas para onde vou?
  • Economizo tudo que posso?
  • Invisto tudo em poupança, renda fixa ou imóveis?
  • Sou rico mas não posso demonstrar riqueza, tenho medo ?
  • Tenho medo que meus filhos não saibam usar o dinheiro que tenho?
2o Bloco de questões
:

  • Os ricos deveriam dar seu dinheiro para os pobres?
  • Os ricos são corruptos?
  • Gasto tudo que ganho?
  • Gasto mais do que ganho?
  • Não posso ter cartão de crédito porque sou desequilibrado?
  • Vivo para pagar dívidas?
  • Sonho em ser milionário?
  • Trabalho mais de 10 horas por dia e não posso parar?
  • Já tentei novos negócios?
  • Quando insatisfeito, mudo tudo?
  • Já ganhei muito dinheiro, perdi tudo, ganhei e perdi?
  • Ganho dinheiro de várias fontes como trabalho, rendas, aplicações?
  • Faço investimentos de risco como ações ou fundos de ações?
  • Sei multiplicar dinheiro?
  • Já sou rico e muito feliz?
  • Lido muito bem com dinheiro?
  • Sei ensinar meus parceiros, sócios, filhos a lidar com dinheiro?
Estas questões são vitais e as respostas a elas indicam como estão suas e-moções, ou seja, sua relação com a VIDA presente e determinam o seu futuro.

Se a maioria das suas respostas afirmativas encontram-se no primeiro bloco, sua estratégia de vida está apoiada no MEDO. Uma emoção que existe para proteger, que sem ela o indivíduo não sobrevive. Mas preso nesta emoção o indivíduo não deslancha, não consegue sair do velho padrão, não vai para a frente. Está olhando para trás, com bloqueios . Conheço vários empresários muito ricos que fizeram sucesso, de medo de continuarem pobres.. Não interessa a quantidade de bens e dinheiro que eles possuem. Para si mesmos continuam pobres e se sentem, de fato, pobres, porque não se permitem usufruir, porque o MEDO continua instalado, de forma inconsciente, dirigindo a pessoa. Conseqüência: ESCASSEZ !
Pergunta: E se eu quiser enfrentar o meu MEDO?
  • Resposta: Ah! Começamos a entrar no nível da consciência! É um processo que conecta: compreensão mental, sensação físico-emocional e re-programação neurológica (por isso chamada de clic ou insight) . Chega-se ao ponto do bloqueio e libera-se. Então a energia passa a fluir. Resultados: da escassez à ABUNDÂNCIA, estado interior de felicidade e liberdade com fluidez.
Se a maioria das suas respostas afirmativas estão no segundo bloco, sua estratégia de vida está apoiada na RAIVA. A mais forte emoção de sobrevivência, que existe para ação imediata de correr ou atacar. Porém, sem consciência, esta e-moção é que dirige o indivíduo, e por isso, age fazendo grandes acertos e/ou grandes erros. Normalmente são indivíduos de iniciativa, e muitos alternam acertos e erros, sem ter parâmetros. São característicos os empreendedores que já iniciaram negócios e "quebraram" várias vezes, ou ganham muito e perdem (quase) tudo alternadamente.
Pergunta: Dá para só GANHAR e não PERDER?
  • Resposta: Sim, dá para nunca mais perder ou quebrar! Entrando no nível da consciência e percebendo o seu processo em que as e-moções é que têm as rédeas... E com um "clic" interno pode-se alterar o processo. Resultado: ciclos de ABUNDÂNCIA em todos os níveis. Este é o verdadeiro ciclo da RIQUEZA!
É muito interessante quando fico refletindo sobre pessoas muito próximas a mim e vejo os resultados em suas vidas pessoais: com uma infância semelhante, cinco garotos que por dificuldades financeiras de suas respectivas famílias foram levados para um lar-escola onde permaneceram dos 2, 3 anos até os 13, 14 anos, recebendo cuidados, alimentação adequada e educação.
Três deles, irmãos entre si, sentiram muito MEDO e se bloquearam nesta emoção, ficaram na carência do afeto familiar. Não desenvolveram iniciativa nem auto-estima. Como adultos, são pessoas normais, porém, não se sentem felizes consigo mesmos, nem com a família, nem profissionalmente. O MEDO é uma energia que congela, dificulta a iniciativa.
Os dois outros garotos ficaram com muita RAIVA de ficar lá e, inconscientemente, utilizaram esta energia para mudar suas próprias vidas, sendo hoje empresários de grande sucesso na área de moda. Sentem-se pessoas ativas, realizadas, ricas, usufruem da vida e da cultura, felizes consigo mesmas.
Cerca de 80% dos brasileiros não lidam bem com o dinheiro, independentemente da quantidade de riqueza que possuem. Aproximadamente 20% lidam muito bem, porém intuitivamente. Não sabem ensinar esta sabedoria...
Passamos por uma longa história de acumulação de riqueza, de acordo com o lastro ouro. Hoje, o ouro é uma commodity como outra qualquer e a riqueza não é medida em bens físicos e materiais como era antes.
O trabalho sozinho não gera riqueza, pode gerar sobrevivência. Mas o ser humano deve ir muito além da sobrevivência (que é física), para auto-desenvolver-se emocional, mental e espiritualmente.

Trabalhar e-moções e consciência é atuar no centro neurológico das estratégias montadas inconscientemente, para alterá-las.
Aprender a lidar com a ENERGIA do DINHEIRO, multiplicar riqueza, negociar seu próprio talento pessoal, saber cobrar e ter lucro, reservar uma parte dos ganhos para os sonhos, re-aprender a arriscar com as facilidades de hoje, usufruir da vida com alegria e prazer, deve fazer parte da EDUCAÇÃO .
Um LÍDER de verdade sabe lidar com suas próprias e-moções e as dos outros; é um sábio sobre riqueza. Quero dizer, sabe multiplicar e sabe ensinar todos à sua volta a também multiplicarem a riqueza pessoal, familiar e da organização à qual pertencem. A diferença entre o sucesso e o fracasso pessoal, profissional e financeiro é como você lida com as emoções. Se dinheiro é energia, não dá para enganar !

Glória Maria Garcia Pereira
Consultora do Instituto MVC

O "Novo" Mercado de Trabalho

 
Nos últimos 20 anos com o advento da era da informação e da Internet e as expectativas exageradas em relação ao mundo virtual e a nova economia , houve uma revolução sem precedentes no mercado de trabalho.
Esta revolução foi causada basicamente pelo uso indiscriminado do computador e informatização das empresas, criando-se ferramentas maravilhosas e uma infinidade de siglas (B2B – Business To Business, B2C –Business to consumer, ERP-Enterprise Resource Package, ERM – Employee Relationship management, CRM – Customer Relationship Management, BI – Business Intelligence), porém em alguns momentos foi ignorado que no centro de tudo isto estão as pessoas e elas é que fazem a real diferença.
Diversas empresas investiram milhões em equipamento e tecnologia, esquecendo porém de investir na tecnologia na gestão do conhecimento / capital humano e retenção de talentos, tão comumente conhecida como humanidade.
Geralmente nos preocupamos tanto com investimentos em equipamentos, tecnologia, acompanhar a próxima onda que nos esquecemos das pessoas que tornam tudo isto possível.
No topo da organização estão executivos com MBA, MIM e outras tantas qualificações, pessoas de grande talento e brilhantismo, porém por vezes falta uma comunicação efetiva entre o topo da empresa e o restante da organização na busca por uma visão empresarial única e comprometimento comum na organização.
Sob meu ponto de vista alguns fatores chave de uma estratégia bem sucedida para o Mercado de trabalho seriam:

a-) COMUNICAÇÃO: Estabelecer uma comunicação bilateral entre o topo e a base da empresa , objetivando a integração da visão corporativa com as possibilidades reais construindo assim o consenso de ambas as partes em relação a realidade.
Uma comunicação truncada ou falha pode custar muita a empresa, pois irá atrasar ou inviabilizar planos estabelecidos inicialmente.
b-) GESTÃO DO CAPITAL HUMANO: Identificar e reter os melhores potenciais, tendo em mente que uma boa pessoa com um treinamento correto se torna um bom profissional, ao passo que o oposto nem sempre é verdadeiro.
Portanto neste tópico o desafio é identificar e treinar o potencial humano da empresa e com isto desenvolver uma lealdade e relacionamento com os funcionários o ERM (Employee Relationship Management).
Mais do que nunca as pessoas estão sendo apresentadas a uma nova realidade, aonde não se tem mais uma descrição de cargo ou estabilidade e ao invés disto devemos começar a ter uma descrição de resultados a serem atingidos.
Portanto deve-se buscar dar condições necessárias para que os colaboradores gerem os resultados esperados.
c-) COMPROMETIMENTO: Com uma correta comunicação dos objetivos e contando com a gestão efetiva do capital humano, o comprometimento (da alta administração, média gerência e colaboradores em geral) é fundamental para se poder unir todas esta peças e se começar a construir uma nova mentalidade empresarial efetiva e de empregabilidade sustentável.
d-) GESTÃO DA MUDANÇA: A única constante nos últimos tempos tem sido a mudança, as evoluções sociais, tecnológicas e políticas estão ocorrendo numa velocidade cada vez maior.
Mais do que novas tecnologias, formas de gestão ou dominar outros idiomas uma nova disciplina se faz necessária: a gestão da mudança.
Além de ter novas ferramentas as pessoas têm que aprender novas formas de pensar e descobrir inicialmente o que fazer com as novas tecnologias e desafios.
As pessoas têm que ser estimuladas a buscar novos usos para a tecnologia, gerando empregos, melhorando a qualidade de vida e dando um maior fôlego para a economia e por conta disto tanto as pessoas como as empresas saem ganhando.
Boa sorte e muito sucesso !

NA HORA DE PEDIR AUMENTO , COM QUE CARA EU VOU ?




 


Cuidado com os argumentos utilizados no momento de pedir e negociar aumento de salário.
Sabe aquela hora em que você cria coragem de pedir o aumento, mas antes dá uma passadinha no banheiro e olha para o espelho, arruma a gola da camisa, ajeita o cabelo e ensaia a cara que pretende usar diante do chefe? Pois é... Tudo isso pode ser feito em vão se a argumentação não for boa.

Para que sua investida não dê com os burros nágua, eis aqui algumas dicas sobre o que fazer e o que não fazer nesse momento tão delicado envolvendo você e o seu
emprego.

Em primeiro lugar tenha sempre em mente que sua argumentação pode provocar um olhar de indiferença e uma resposta bem simples e objetiva do patrão: “E eu com isso?”. Na verdade ele não vai te dizer isso, mas na maioria dos casos quando alguém pede aumento salarial, a justificativa é tão ruim e tão tendenciosa que a vontade de dizer “e eu com isso” é enorme! Por fim, a resposta será educadamente uma desculpa esfarrapada para dizer “não”.

Assim evite todo tipo de abordagem onde o patrão sinta vontade de dizer: “E eu com isso”. Por exemplo:

Você – “Sabe Sr. Lauro, estamos iniciando a construção de nossa casa e os materiais estão muito caros... inclusive a mão de obra tem que pagar toda semana em dinheiro... será que não poderíamos melhorar um pouquinho meu salário para ajudar nessa obra?”
Pensamento do patrão- “Tá construindo é? E eu com isso?”

Ou então:
Você – “Aristides, o senhor não sabe a felicidade que é ter mais um filho! O mais velho é só alegria com o novo irmãozinho! Mas as despesas aumentaram muito lá em casa e eu queria ver se o senhor não poderia dar uma melhoradinha no meu salário...”
Pensamento do patrão – “Teve mais um filho é?” E eu com isso?”

E por fim:

Você – “Sabe Dona Beatriz, agora eu decidi fazer faculdade e não estou aguentando pagar as mensalidades. Será que a empresa não poderia aumentar uns duzentos reais em meu salário para me ajudar nos estudos?”
Pensamento da patroa – “Resolveu estudar e não planejou se aguentava pagar? E eu com isso?”

Os amigos leitores devem estar pensando “mas que sangue frio tem esse Adriano, nem pensa socialmente nos colaboradores...”. Mas não é bem assim. Vejam bem os amigos: um assalariado que fatura mil reais por mês e pede duzentos para fazer faculdade ganhou um aumento fora de época de 20%, além de gerar um precedente aos demais colaboradores. Imagine se a empresa inteira resolvesse estudar, construir ou ter filhos!! Como dar aumento para um e não dar aos outros?!

Toda empresa séria deve ter uma política salarial que explique o quanto cada função é remunerada e por quê. A remuneração é baseada na complexidade do cargo, e não no custo de vida do funcionário, salvo em raras situações de praças específicas onde a conjuntura concorrencial e a captação de mão de obra qualificada é um problema mais difícil de resolver. Nesse caso a demanda por mão de obra é maior que a oferta, e os papéis podem se inverter na negociação salarial.

Mas na maioria das vezes o aumento salarial não se dá com argumentações de cunho pessoal, e nem por tempo de serviço, e sim pela especificidade da função e produtividade. Ora, tem até gente que pede aumento alegando apenas que já trabalha lá a 5 anos e que merece um reconhecimento. Seu reconhecimento é não ter levado as contas e ter recebido o anuênio garantido pela CLT, pois com 5 anos de serviço já deveria ter conquistado alguma promoção!

Entendam isso, meus amigos, que aumento salarial vai de encontro com o seu custo x benefício. Se o que você faz por mil reais puder ser feito facilmente por alguma outra pessoa desempregada, você dificilmente receberá aumento e provavelmente receberá as contas em breve, pois o seu pedido será visto como um sinal de insatisfação com a política salarial da empresa.

Mas se por outro lado o seu pedido de aumento for justificado pela sua produtividade, precisão, comprometimento e pró atividade, projetos propostos e ainda com planos de aperfeiçoar-se em uma área específica para produzir ainda mais na empresa, aí sim o patrão o verá como um investimento, uma forma de reter na empresa uma joia rara antes que o perca para um concorrente.

O raciocínio é lógico, e não emocional

Diante do que a empresa esperava de você no momento da contratação, faça uma avaliação e responda você mesmo: eles se surpreenderam e se beneficiaram com mais do que esperavam? No mercado de trabalho há poucos que fariam o que você atualmente faz pela empresa? Se a resposta for SIM para as duas perguntas e a justificativa for mensurável, então peça aumento e use a justificativa no argumento.

Mas se a resposta for NÃO e você já estiver a pelo menos um ano nessa empresa, repense sua carreira... Você pode estar acomodado ou a empresa pode estar empatando suas chances de crescimento profissional.

Funciona igual a clube de futebol e jogador, igualzinho: quanto melhor você se mostra, mais valoriza seu passe e seu salário.

Assim, concluindo o assunto, tanto você quanto a empresa têm o mesmo objetivo, que é ganhar mais. Se a empresa ganhar mais vantagens através do seu trabalho, ela pode até te dar um aumento ou uma promoção. Mas não queira ganhar mais ou ser promovido se não estiver dando mais à empresa. É pura matemática. Uma empresa raramente vai dar aumento salarial baseando-se nos seus assuntos ou problemas pessoais. Para isso existem outros recursos que ela talvez ofereça, que é a política de benefícios, mas não tem nada a ver com aumento salarial.

Por isso se quiser ser valorizado faça sempre o seu melhor, pois o elementar custa barato e tem em abundância.

Adriano Berger Ferreira, 38 anos, é administrador de empresas pela Univ. Est. de Maringá com especialização em marketing pelo CESUMAR. Atualmente é consultor na área de gestão comercial e desenvolvedor de lideranças em rede supermercadista. Escreve no blog http://nanoberger.blogspot.com

Veja Mais sobre o Autor deste artigo

Momento Do Desligamento

 
Dentre as tomadas de decisões inerentes as práticas gerenciais, a prática do desligamento muitas vezes é percebida como uma das mais desafiadoras.

Importante considerar que todo desligamento pode resultar numa aprendizagem efetiva que irá levar o indivíduo a vivenciar um novo ciclo de vida, onde terá oportunidade de desenvolver habilidades, de ampliar conhecimentos e de mudar atitudes, que no contexto geral, o conduzirá para um patamar mais elevado de maturidade.

O desligamento representa uma das formas do indivíduo vivenciar um novo ciclo de transição, onde novos cenários se apresentam, novas relações interpessoais são estabelecidas, novas perspectivas conhecidas, além da oportunidade de ampliar o autoconhecimento, e quem sabe até redescobrir um novo sentido de vida onde haverá a expansão de novos talentos e de novas possibilidades.

O gestor, no ato da comunicação e entrega da carta de desligamento, pode contribuir para que o indivíduo perceba esse momento do desligamento como uma nova etapa, onde perceba a carta de desligamento como uma “certidão de nascimento” para um novo ciclo de vida, em meio ao antagonismo interno de suas emoções (perda/morte X ganho/nova vida).

Para que o indivíduo passe a refletir sobre os ganhos e não as perdas decorrentes desse momento do desligamento, é fundamental que ele mesmo faça uma retrospectiva de suas realizações, contribuições, aprendizagens, experiências, dos relacionamentos construídos e até mesmo das situações de conflitos que o levaram a uma maior maturidade e ressignificação.
Com relação a essa retrospectiva, podemos relembrar o que Steve Jobs nos deixa como um de seus ensinamentos para refletirmos: “Você não consegue ligar os pontos olhando pra frente; você só consegue ligá-los olhando pra trás. Então você tem que confiar que os pontos se ligarão algum dia no futuro. Você tem que confiar em algo – seu instinto, destino, vida, carma, o que for. Esta abordagem nunca me desapontou, e fez toda diferença na minha vida.”

Esperamos que tenha apreciado essa breve reflexão e que a partir dela você tenha se estimulado a pesquisar e a estudar para se desenvolver cada vez mais, impulsionando sua evolução.

Denise Medeiros de França, fundadora da PARTNERSHIP Consultoria em Desenvolvimento de Recursos Humanos.
Pós-graduada em RH pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, graduada em Pedagogia pela Faculdade Notre Dame, concluiu diversos cursos em nível nacional e internacional, coach certificada no MBTI@, com significativa experiência na coordenação e execução de projetos de treinamento & desenvolvimento, plano de sucessão, coaching for performance, change management, projetos voltados para a construção e sustentação de wining culture e forte expertise como treinadora, na facilitação de Workshops.

RESPOSTAS DO TESTE

Some:
1 ponto para cada resposta (a)
2 pontos para cada resposta (b)
3 pontos para cada resposta (c)
4 pontos para cada resposta (d)
Resultados:
Entre 12 e 17 pontos:
Deve estar difícil viver. Uma boa solução é realmente jogar na mega-sena e em todas as loterias ou então torcer para aquela velha tia rica morrer e deixá-lo como único herdeiro. Apesar de tudo, tente rever sua relação com o trabalho e as crenças que construíram esta raiva tão grande que você tem do trabalho.
Entre 18 e 27 pontos:
Você caminha todo o dia para o sacrifício, mas em alguns momentos há uma luz no fim do túnel onde a motivação começa a aparecer. Uma boa solução talvez seja a troca da empresa. Não deixe, também, de rever suas crenças em relação ao trabalho.
Entre 28 e 39 pontos:
Parabéns! Você é um exemplo de motivação e apresenta um excelente equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional. Você entende que o trabalho (especificamente na sua empresa) é um importante instrumento de desenvolvimento e evolução. Tente mostrar aos outros suas crenças em relação a ele.
Entre 40 e 45 pontos:
Mais do que motivado, você é dependente do trabalho. Workaholic é seu estado de espírito. Você deve estar com sua família de centro de custo e se comunicando por e-mail com seus filhos. Tente voltar à faixa dos 36 pontos.
Mais de 45 pontos:
Você não é um ser humano. Você é um robô. A vida para você é um fluxo de caixa e as palavras humanas escrevem da seguinte forma: @mor; $entimento, Feli$$idade.
 
 www.institutomvc.com.br

Você está motivado no seu trabalho? FAÇA ESTE TESTE .



1 – Que sentimento e/ou atitude você tem sobre a aposentadoria?
    1. Desde que começou a trabalhar, você conta os dias que faltam para a GRANDE DATA
    2. Está louco para que chegue este DIA DE LIBERTAÇÃO
    3. Tem projetos alternativos para sua vida pessoal e profissional
    4. Você acha que no dia que sair da empresa morre antes de dormir
    2 – Você está jantando com sua família e começa a falar sobre seu chefe:
      1. Imediatamente pede um remédio para o estômago
      2. Esta cena jamais ocorreria, pois assuntos profissionais não entram em casa
      3. Combinam convidá-lo para um próximo jantar
      4. Você guarda um pedaço da torta de chocolate para levar para ele no dia seguinte
      3 – Você ganha 5 milhões na mega-sena:
        1. Imediatamente redige uma carta para sua empresa "dizendo o que nunca teve coragem para dizer"
        2. Fica feliz com sua independência
        3. Começa a pensar em uma nova relação de trabalho com sua própria empresa (parceria)
        4. Compra os 5 milhões de reais em ações da sua organização
        4 – Ao dormir Domingo à noite e lembrar que o dia seguinte é Segunda-Feira:
          1. Você começa a tremer e toma um Lexotan
          2. Passa por você uma certa sensação esquisita
          3. Você mentaliza que se inicia mais uma semana de criação e desenvolvimento
          4. Você dá graças a Deus e sonha com os anjos
          5 – Quando seu chefe o chama para trabalhar no final de semana para terminar um projeto:
            1. Você toma um litro de uísque para "esquecer a desgraça"
            2. Você vai com uma pesada sensação de que está caminhando para a forca
            3. Você pensa que é um sacrifício eventual que vale para o desenvolvimento da empresa
            4. Você propõe que a equipe se mude para um hotel para trabalhar 24 horas por dia
            6 – Quando você está trabalhando com sua equipe:
              1. Você percebe que ficam todos encostados na parede com medo da "ação do próximo"
              2. Você percebe que seus companheiros de trabalho se sentem com a obrigação de se entenderem bem
              3. Você se sente em um time cujos membros são unidos pelo respeito e até pela admiração mútua
              4. Você considera esta turma muito mais importante que sua família
              7 – Semana que vem, o feriado cai na Quinta-Feira e a empresa vai "emendar":
                1. Você acha que o Presidente da República deveria assinar uma lei que tornasse feriado toda Quinta ou Terça
                2. Desde o início do ano você já tem planos de viagem para esta data
                3. Você gosta, mas se preocupa com os impactos negativos nos resultados do seu trabalho e no desempenho da empresa
                4. Você se rebela contra a "emenda", vai trabalhar na Quinta, na Sexta e, para dar o exemplo, também no Sábado até às 9 horas da noite
                8 – Fora da empresa e do horário de trabalho:
                  1. Você deleta a empresa da sua mente e não admite confundir as coisas
                  2. Esporadicamente você faz algum comentário sobre "o local do sacrifício"
                  3. Sem exageros você busca conexões entre o mundo, o ambiente externo e o lugar onde você se desenvolve como ser humano e profissional
                  4. Quem está fora da empresa é seu corpo, pois seu cérebro pertence 24 horas à organização
                  9 – Ao se imaginar daqui a dez anos na mesma empresa:
                    1. Você chega a pensar em suicídio
                    2. Você começa a chorar
                    3. Você planeja como será o seu desenvolvimento pessoal dentro da organização neste período
                    4. Você não tem dúvida de que esta é a única opção que você admite para sua vida
                    10 – Qual a sua relação com o trabalho:
                      1. Um castigo de Deus
                      2. Uma relação burocrático-jurídica, em que você troca dez horas do seu dia por um cheque no final do mês.
                      3. Uma oportunidade para você cumprir sua missão terrena, agregando valor ao universo e recebendo uma justa remuneração material em troca
                      4. A única coisa importante na sua vida
                      11 – No almoço de trabalho ou no elevador da empresa você se junta a mais quatro ou cinco colegas:
                      1. Tem sempre um advogado junto, ajudando a "tchurma" a entrar na Justiça para receber direitos trabalhistas do passado
                      2. O papo se concentra no próximo aumento salarial
                      3. Idéias são trocadas para melhorar a integração pessoal, o ambiente humano e o desempenho da empresa
                      4. Discutem-se o corte de custos e a próxima demissão de pessoal
                      12 – Você recebe um convite para sair da empresa. Em que situação você recusa ou aceita a nova oportunidade?
                      1. Sai agora até por menos vinte por cento do salário que ganha hoje
                      2. Pelo mesmo salário você aceita
                      3. Depende de vários fatores, incluindo o ambiente humano da nova organização, a perspectiva de desenvolvimento oferecida e, claro, uma justa remuneração
                      4. Você quer dinheiro, dinheiro, dinheiro.

                      Direito Trabalhista (perguntas E Respostas)

                      1 - Qual o prazo que o empregador tem para efetuar o pagamento de salário ao empregado?
                      O pagamento em moeda corrente, mediante recibo, deverá ser feito até o 5º dia útil do período (mês, quinzena, semana) subseqüente ao vencido. É permitido o pagamento por cheque ou depósito bancário a alfabetizados, desde que o horário do banco permita ao empregado movimentar a conta, devendo a empresa pagar as despesas de condução, se o banco não estiver próximo. A movimentação da conta através de cartão magnético também é permitida.
                      2 - Qual o procedimento a ser adotado se o empregado que está cumprindo aviso prévio praticar irregularidades no trabalho?
                      Caso o empregado pratique irregularidades no período do aviso-prévio, o empregador poderá converter a dispensa imotivada (simples) em dispensa por justa causa.

                      3 - O que fazer se o empregado demitido, comparecendo ao sindicato ou ao Ministério do Trabalho para homologação da rescisão trabalhista, se negar a receber as verbas devidas?
                      Nesse caso, é recomendável ingressar, no mesmo dia ou no subseqüente, com ação de consignação em pagamento na Justiça do Trabalho, visando demonstrar a intenção de pagar o empregado.

                      4 - O que é Convenção Coletiva de Trabalho?
                      Consoante ao art. 611, da Consolidação das Leis do Trabalho, “Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos da categoria econômica e profissional estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de trabalho”. O SECOVISP é o sindicado dos condomínios na maior parte do Estado de São Paulo e celebra convenções coletivas com os sindicatos de empregados da categoria em suas bases territoriais.

                      5 - Na rescisão por justa causa é possível a homologação pelo sindicato ou no Ministério do Trabalho?
                      Sim, de acordo com a IN-03/2002 (Instrução Normativa da Secretaria de Relações do Trabalho), que não exige a expressa confissão do empregado de haver cometido falta grave para que se efetue a homologação. Realizada a homologação, o empregado, se quiser, pode recorrer à Justiça do Trabalho, pleiteando as verbas não recebidas pelo motivo de sua dispensa.

                      6 - O empregado que trabalha no horário noturno caso seja transferido para o horário diurno, perde o direito ao adicional noturno?
                      O empregado perde o adicional, caso seja transferido para o horário diurno, conforme dispõe a Súmula 265 do Tribunal Superior do Trabalho - TST; sendo importante que o empregador obtenha a anuência do mesmo por escrito; caso contrário a mudança de horário não será lícita, por ferir o art. 468 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. É devido o adicional noturno ao empregado que trabalhar no período entre as 22:00 horas de um dia e as 5:00 horas do dia seguinte. Esse adicional é de 20% (vinte por cento) sobre a remuneração do trabalho diurno.

                      7 - O empregado que se afastar por motivo de doença, tem o direito de correção salarial igual àquela obtida por outros funcionários, após seu retorno ao trabalho?
                      A legislação determina que o empregado afastado por motivo de doença tem direito à correção salarial que, em sua ausência, tenha sido concedida à categoria a que pertença.

                      8 - É possível desistir após ter dado aviso prévio ao empregado?
                      Existe tal possibilidade, pois a rescisão se torna efetiva somente depois de expirado o respectivo prazo. Mas se a parte notificante reconsiderar o ato antes de seu término, a outra parte pode aceitar ou não a reconsideração e, caso aceite, o contrato continuará vigorando como se não tivesse havido o aviso prévio. O aviso prévio é em princípio de 30 (trinta) dias corridos.

                      9 - Qual a duração da jornada de trabalho?
                      A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá a oito horas diárias e quarenta e quatro horas semanais, desde que não seja fixado expressamente outro limite em acordo ou convenção coletiva de trabalho.

                      10 - Quantas horas de descanso deve haver entre uma jornada de trabalho e outra?
                      Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de onze horas consecutivas para descanso.

                      11- O trabalho realizado em dia feriado não compensado é pago de que forma?
                      A cláusula pertinente ao trabalho em domingos e feriados (folgas trabalhadas) da Convenção Coletiva de Trabalho dos Empregados em Edifícios e Condomínios, determina a remuneração em dobro do trabalho em domingos e feriados não compensados, sem prejuízo do pagamento do repouso remunerado, desde que, para este, não seja estabelecido outro dia pelo empregador.

                      12 - Qual é o prazo para pagamento da remuneração das férias e abono solicitados?
                      O pagamento da remuneração das férias e do abono será efetuado até dois dias antes do início do respectivo período.

                      13 - Quantas vezes o empregado pode faltar ao serviço sem perder o direito às férias?
                      Após cada período de doze meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito às férias, na seguinte proporção, conforme a CLT:“I - 30 dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 vezes; II - 24 dias corridos, quando houver tido de 6 a 14 faltas; III - 18 dias corridos, quando houver tido de 15 a 23 faltas; IV - 12 dias corridos, quando houver tido de 24 a 32 faltas “.

                      14 - Qual é o prazo para pagamento das verbas oriundas da rescisão do contrato de trabalho?
                      De acordo com o parágrafo 6º do art. 477 da Consolidação das Leis do Trabalho, o pagamento das parcelas constantes do instrumento da rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguintes prazos: • até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; • ou até o décimo dia, contado do dia da notificação referente à demissão, quando da ausência do aviso-prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento.

                      15 - Em caso de morte do empregado, qual o procedimento que o síndico deve ter para efetuar a rescisão?
                      Em virtude da morte do empregado, o pagamento dos direitos cabíveis pode ser efetuado aos seus dependentes habilitados perante a Previdência Social (Certidão de Dependentes emitida pelo INSS), ou mediante apresentação de alvará judicial.

                      16 - Qual a quantidade de horas extras permitidas para o funcionário de condomínio?
                      Conforme preceitua o art. 59 da CLT, a duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente a duas horas por dia.

                      17 - As horas extras ficam incorporadas ao salário?
                      A incorporação das horas extras ao salário não vigora mais, em função do Enunciado 291, do Tribunal Superior do Trabalho que assim determina: “A supressão, pelo empregador, do serviço suplementar prestado com habitualidade durante pelo menos um ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor das horas mensais suprimidas para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares efetiva-mente trabalhadas nos últimos 12 meses, multiplicado pelo valor da hora extra do dia da supressão”. Não é necessário homologar tal ato perante o sindicato ou delegacia do trabalho.

                      18 - Como proceder caso o empregado abandone o emprego?
                      No caso de abandono de emprego por mais de 30 dias, o empregador deverá notificar o empregado para que compareça ao local de trabalho; Se comparecer e não justificar, fica caracterizada a desídia (faltas reiteradas ao serviço), o que enseja a dispensa por justa causa. Caso não compareça, o abandono de emprego fica configurado. A notificação poderá ser feita pelo correio com AR, telegrama ou pelo Cartório de Títulos e Documentos. Aviso pela imprensa não tem grande valor perante a Justiça do Trabalho.

                      19 - Existe algum critério de precedência para aplicação de penalidades ao empregado, no caso de suspensões e advertências?
                      Não há ordem de precedência na aplicação de penalidades aos empregados; todavia, deve haver bom senso na aplicação das mesmas. Assim, se a falta cometida não ensejar a imediata demissão por justa causa, poderá ser dada uma advertência por escrito ao empregado ou aplicar-lhe uma suspensão, que não poderá ser superior a 30 (trinta) dias consecutivos (“A suspensão do empregado por mais de 30 dias consecutivos importa na rescisão injusta do contrato de trabalho” – art. 474 da CLT). dores estão obrigados à implementação do chamado Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional– PCMSO, o qual prevê a realização de exames médicos dos seus empregados.

                      20 - Qual o prazo que o empregado tem para solicitar a primeira parcela do 13º por ocasião das férias?
                      O empregado poderá fazer a solicitação até o dia 31 de janeiro. A Lei nº4.749/65, que criou o 13º salário, prevê a antecipação da primeira parcela entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano. A referida lei não obriga o pagamento do adiantamento no mesmo mês a todos os empregados.

                      21 - Qual é o prazo que o empregador tem para devolver ao empregado, a carteira de trabalho, que tomou para anotações?
                      O empregador tem o prazo, improrrogável, de 48 horas para fazer anotações necessárias e devolver a CTPS. Esse prazo começa a ser contado a partir do momento da entrega da carteira, que deve ser devolvida mediante recibo do empregado.

                      22 - Quando a carteira de trabalho deve ser atualizada?
                      A carteira de trabalho deve ser freqüentemente atualizada, devendo ser solicitada ao empregado sempre que ocorra algum fato, como recolhimento da contribuição sindical, férias e alterações contratuais.

                      23 - Em que hipóteses o empregado pode deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário?
                      Até 2 dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, viva sob sua dependência econômica; • até 3 dias consecutivos, em virtude de casamento; • por 5 dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana; • por 1 dia, em cada 12 meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada; •até 2 dias consecutivos ou não, para tirar o título de eleitor, nos termos da lei respectiva; • no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar. • nos dias em que estiver comprovadamente realizando prova de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior.• pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver de comparecer a juízo;• nas faltas ou horas não trabalhadas do (a) empregado (a) que necessitarassistir seus filhos menores de 14 anos em médicos, desde que o fato seja devidamente comprovado posteriormente, através de atestado médico e, no máximo, 3 vezes em cada 12 meses.

                      24 - É possível implantar o “banco de horas” (as horas extras trabalhadas em um dia serem compensadas com a diminuição em outro dia) para empregados em condomínios?
                      Não, exceto se houver previsão em acordo ou convenção coletiva de trabalho.

                      25 - O condomínio pode contratar um empregado para trabalhar menos que 44 (quarenta e quatro) horas semanais, recebendo salário proporcional à sua jornada?
                      Sim, baseando-se em Medida Provisória (que acrescentou o art. 58, “A”, à CLT), que considera o trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a vinte e cinco horas semanais, sendo que o salário do empregado será proporcional à sua jornada em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral.

                      26 - Quais as jornadas de trabalho semanal que podem ser adotadas para os empregados em condomínios?
                      Poderão ser adotadas jornadas de “6 por 1” (seis dias de trabalho e um de descanso), “5 por 1” (cinco dias de trabalho e um de descanso) e outras que não ultrapassem de seis dias de trabalho por semana. Obs.: as escalas que impliquem em trabalho aos domingos só poderão ser utilizadas para porteiros e ascensoristas, conforme o Regulamento do Decreto nº 27.048/ 49. Deverão também ser observados o limite constitucional das jornadas diária (de, no máximo, 8 [oito] horas) e semanal (de, no máximo, 44 [quarenta e quatro] horas).

                      27 - O síndico é obrigado a contribuir para a Previdência Social?
                      Ele deverá contribuir obrigatoriamente se receber remuneração do condomínio pelo exercício do cargo (obs.: o INSS considera a isenção da quota condominial como remuneração). A obrigação surgiu com a Lei nº 9.876, de 26 de novembro de 1999, que classificou os síndicos de condomínios como contribuintes individuais.

                      28 - Os Condomínios estão obrigados a realizar exames médicos em seus empregados?
                      Sim, por força do estabelecido no art. 168 da CLT e pela Norma Regulamentadora nº 07 – NR-7, que é parte de um conjunto de normas relativas à segurança e medicina do trabalho, editadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, todos os empregadores estão obrigados à implementação do chamado Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, o qual prevê a realização de exames médicos dos seus empregados. cada 12 meses.

                      29 - Em que ocasiões devem ser realizados os referidos exames médicos?
                      Pode-se dizer, resumidamente, que os exames médicos devem ser realizados nas seguintes ocasiões: • antes da admissão do empregado; • periodicamente;• mudança de função, quando a nova ocupação exponha o trabalhador a agente de risco; • quando do retorno ao trabalho após afastamento por período igual ou superior a 30 dias por motivos de doença, acidente ou parto; •quando da demissão do empregado.

                      30 - Quais os intervalos mínimos para a realização dos exames periódicos?
                      Os exames periódicos devem ser realizados a cada ano para os trabalhadores menores de 18 anos e maiores de 45 anos de idade, ou a cada dois anos para os trabalhadores entre 18 e 45 anos, havendo periodicidade específica para trabalhadores expostos a agentes de risco à saúde que devem ser avaliados mediante a análise do caso concreto.

                      31 - Os Condomínios estão obrigados a implementar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA?
                      O Condomínio, assim como todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, estão sujeitos à Norma Regulamentadora nº 09– NR-09, do Ministério do Trabalho e Emprego, que impõe a implementação do referido programa, cujo objetivo é o antecipado reconhecimento, avaliação e controle dos riscos que o ambiente de trabalho possa oferecer à saúde do trabalhador.

                      32 - Feita a primeira avaliação técnica do ambiente de trabalho, após quanto tempo deverá ser renovada?
                      Conforme dispõe a NR-09, deverá ser feita pelo menos uma vez ao ano uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários, podendo ocorrer avaliação em menor tempo, caso seja identificada necessidade para tal, por exemplo, havendo uma modificação nas instalações ou condições do ambiente de trabalho.

                      33 - Qual o profissional adequado para a implementação do PPRA?
                      Tendo em vista que o reconhecimento, a avaliação e o controle dos riscos oferecidos pelo ambiente de trabalho devem ser apurados tecnicamente, de forma que a efetividade do programa possa ser atingida, os profissionais mais aptos a tal serviço são os técnicos e engenheiros de segurança no trabalho, que elaborarão laudo técnico das condições ambientais e indicarão as medidas eventualmente necessárias à eliminação de riscos. Tal documento deverá ser mantido pelo condomínio à disposição dos trabalhadores e da fiscalização, permanecendo em arquivo por período mínimo de 20 anos.

                      34 - É obrigatória a existência de CIPA nos Condomínios?
                      A existência da CIPA nos Condomínios está condicionada ao número de empregados que tenha, pois, conforme o disposto na NR-05 do Ministério do Trabalho e Emprego, caso o Condomínio tenha menos de 51 empregados somente estará obrigado a designar um dentre eles para responsabilizar-se pelos objetivos da NR-05. Havendo mais de 51 empregados, deverá o condomínio constituir a CIPA com todas as formalidades previstas na Norma Regulamentadora.

                      35 - Qual a finalidade da CIPA?
                      A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, como o próprio nome diz, objetiva a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, identificando os riscos do processo do trabalho e buscando soluções que possam prevenir a ocorrência de danos à saúde do trabalhador.

                      36 - No caso do Condomínio estar desobrigado da constituição da CIPA face ao seu número reduzido de empregados, qual a sua obrigação perante o empregado indicado a cumprir os objetivos da NR-05?
                      Neste caso, após a designação do empregado responsável, caberá ao empregador promover, anualmente, treinamento de no mínimo 20 horasaula para o designado responsável pelo cumprimento do objetivo desta NR, a fim de que este se torne apto a atuar na prevenção de acidentes.

                      37 - O empregado cipeiro tem direito à estabilidade?
                      A Constituição Federal, ao garantir a estabilidade aos cipeiros, o fez somente em relação àqueles que sejam eleitos. Assim, tendo-se em vista que a eleição é peculiar aos representantes dos empregados, pois os representantes do empregador são por ele designados, a estabilidade somente é conferida ao cipeiro representante dos empregados. Portanto, o empregado designado como responsável pelo cumprimento da NR-05 nos Condomínios com menos de 51 empregados, por ser indicado pelo empregador, não fará jus à estabilidade provisória do cipeiro.

                      Autor: secovi.com.br